domingo, 16 de outubro de 2011

Instituto Pró-Pampa participa da primeira oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Peixes de Água Doce

A Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio) e pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Peixes Continentais (Cepta), centro especializado ICMBio, promoveram, entre os dias 10 e 14 de outubro, na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó/SP, a I Oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Actinopteryigii Continentais (Peixes de Água Doce).
Nesta primeira oficina foram avaliadas cerca de 150 espécies que ocorrem na bacia do rio São Francisco, 140 pertencentes à família Rivulidae (peixes anuais) e 16 espécies de peixes troglóbios, que são aqueles exclusivos de cavernas. Estavam presentes no evento cerca 20 ictiólogos que desenvolvem estudos sobre taxonomia, biologia, população e ecologia de peixes continentais nas diferentes regiões do país.
Representantes dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), Biodiversidade Amazônica (Cepam) e Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul) também fizeram parte da equipe de facilitadores e relatores da oficina, que contou ainda com a participação de dois especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
O IPPampa se fez presente nesta oficina e foi representado pelo coordenador geral Matheus Volcan, que disponibilizou informações levantadas ao longo de estudos realizados pela equipe de ictiofauna do IPPampa entre os anos de 2004 e 2011 e do recente projeto "Peixes Anuais do Pampa". A disponibilização desses dados foi imprescindível para a correta aplicação dos critérios e a inclusão das espécies em cada categoria de ameaça, principalmente quando se tratou das espécies endêmicas do Pampa gaúcho.
Essa é a primeira de outras cinco oficinas programadas para acontecer até 2014, prazo final para avaliação de aproximadamente 1800 espécies de peixes de água doce distribuídos nos biomas brasileiros, com exceção da Amazônia, cujas avaliações serão coordenadas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam/ICMBio).

Para maiores informações acesse o site do ICMBio:

Ou